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Começam as comemorações dos 50 anos da independência de Angola, com convite à reflexão

Crescimento económico, combate à pobreza, dar resposta a uma população jovem com expectativas, reforma do Estado. Estes são desafios que o país enfrenta quando inicia o processo de comemoração do cinquentenário da independência, com o Governo a convidar os cidadãos a um percurso de reflexão. Que começa agora.
9 Novembro 2024, 08h00

A 11 de novembro, na próxima segunda-feira, comemoram-se 49 anos da independência da República Popular de Angola. Não é ainda o número redondo do cinquentenário, mas marca o início de um processo que vai prolongar-se até ao final do próximo ano.

O programa geral das comemorações do 50º aniversário da independência de Angola foi aprovado em conselho de ministros, prevê a realização de 115 eventos, só contando os definidos pelo Governo da República, a que se juntam os promovidos pelas províncias, e pretende-se que sejam mais do que uma celebração. Será uma jornada de “reflexão profunda sobre os 50 anos da vida [de Angola] como país independente”, explicou o ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão Almeida, quando apresentou o programa oficial das comemorações, em outubro, convidando todos os cidadãos a participar.

“Angola despontou mal e à pressa para a independência. Ficou a dever essa má sorte a uma conturbadíssima descolonização do território, provocada pela leviandade com que se comportaram todos aqueles que intervieram no processo”, diz ao Jornal Económico (JE) Xavier Figueiredo, fundador da África Monitor. “A maciça debandada dos colonos, o colapso da estrutura económica e a imposição de um sistema de partido único, fazem parte do pesado passivo da descolonização”, acrescenta.

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