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Comércio considera “fundamental” reabrir economia a 17 de março

A confederação nacional do comércio e serviços justifica o pedido com o que está a acontecer noutros países europeus onde, a maioria já apresentou os planos, ainda que estes estejam sujeitos a ajustes em função da evolução da pandemia.
  • Rafael Marchante/Reuters
3 Março 2021, 18h55

A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) considera “fundamental que o Governo, face à melhoria da situação pandémica, apresente rapidamente um plano de desconfinamento, ainda que faseado e sujeito a ajustes em função da evolução da pandemia”. O organismo quer que as empresas comecem a ter “uma perspetiva sobre a retoma das atividades nomeadamente para efeitos dos seus custos de estrutura, compromissos financeiros, reposição de stocks, produtos sazonais”.

A CCP justifica o pedido com o que está a acontecer noutros países europeus onde, a maioria já apresentou os planos, ainda que estes estejam sujeitos a ajustes em função da evolução da pandemia.

A confederação empresarial considera que “a generalidade das empresas do comércio e serviços deram um excelente exemplo de cumprimento das regras que foram sendo estabelecidas, protegendo dessa forma consumidores e colaboradores. Também não se pode deixar de referir que quer na primeira, quer na segunda e terceira vagas o comércio e serviços se apetrecharam e investiram nos EPI’s e no cumprimento das normas emanadas da DGS, com a qual vários sectores estabeleceram protocolos específicos. Tanto quanto sabemos nenhuma situação grave se verificou no comércio e serviços que tenha levado ao encerramento de estabelecimentos destas áreas de atividade”.

“É altura de o Governo reconhecer este facto demonstrando confiança nos empresários para o cumprimento de medidas de saúde pública que ainda se revelem necessárias. A CCP está disponível para colaborar num plano global, faseado, de reabertura, sendo evidente que o dia 17 de Março de 2021 terá que ser o princípio de uma nova fase de reaberturas ou reforço das condições de funcionamento de atividades que permaneceram abertas”, lê-se no comunicado.

Adicionalmente, a CCP considera fundamental que “na segunda quinzena de março comecem gradualmente a ser levantadas as atuais suspensões ou condicionantes de atividades, e que durante o mês de abril se conclua o processo de desconfinamento. Quando terminar o atual período do estado de emergência (16 de março), um número significativo de empresas terá já os seus estabelecimentos encerrados há mais de dois meses, não esquecendo a inconstância que caracterizou o ano de 2020. Apesar de vários apoios com efeitos positivos o impacto destas paragens só muito parcialmente é compensado”, apontam.

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