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Comércio eletrónico poderá representar 12% das vendas de bens de grande consumo em 2022

Novo estudo revela que Portugal poderá alcançar 430 milhões de dólares em receita através do comércio electrónico, sendo assim responsável por 1,6% das vendas de bens de grande consumo.
7 Novembro 2018, 17h29

O comércio eletróncio deverá representar entre 10% a 12% das vendas de bens de grande consumo – artigos de consumo doméstico mais vendidos – em 2022, segundo o estudo “Future Opportunities in FMCG E-Commerce”, da empresa de pesquisa de informação Nielsen, divulgado esta quarta-feira, 7 de novembro.

Estima-se que as vendas globais de e-commerce atinjam os 400 mil milhões de dólares (cerca de 458.085 mil milhões de euros) em 2022, sendo responsáveis por 10% a 12% das vendas deste setor. A China e os Estados-Unidos serão as duas grandes referências globais, agregando 60% do total.

Em Portugal, antecipa-se que o comércio eletrónico alcance aproximadamente os 430 milhões de dólares (cerca de 492.442 milhões de euros) no mesmo período e que represente cerca de 1,6% das vendas.

“Mesmo passando grande parte do seu dia conectados à Internet, a atividade virtual dos portugueses não inclui ainda de forma significativa um ato tão quotidiano como o de fazer compras. Atualmente, menos de 1% das vendas de produtos de grande consumo são online”, refere Mafalda Silva Ferreira, Client Development Senior, da Nielsen.

No entanto, segundo este relatório, 66% dos portugueses afirmam estar dispostos a fazer mais encomendas online com entregas ao domicílio e 63% mostram-se disponíveis para experimentar a opção de encomendar online e fazer a recolha em loja, o que demonstra que o consumidor está, preparado para fazer mais compras.

Através do estudo realizado em 34 países, a Nielsen prevê que, entre 2017 e 2022, o comércio eletrónico dos bens de grande consumo apresente um crescimento mundial quatro vezes superior ao verificado, tanto nos canais offline como no PIB.

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