A Comissão de Trabalhadores (CT) da MEO, pondera formalizar uma exposição junto da direção geral do emprego e das relações de trabalho (DGERT) e apresentar uma queixa à autoridade para as condições de trabalho (ACT), na sequência da “Operação Picoas”.
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Quando teve conhecimento desta operação a CT invocou o direito inequívoco à informação e ao controlo de gestão, previstos no código do trabalho, tendo procurado conhecer “de forma clara e imediata quais as empresas de auditoria externa que seriam responsáveis por conduzir a investigação interna”, mas não foi dado nenhum tipo de resposta à CT.
“Esta omissão é particularmente notória, tendo em conta que a informação em causa é agora de domínio público. Não poderíamos deixar de informar a Presidente Executiva que estamos empenhados em formalizar uma exposição junto da DGERT e apresentar uma queixa à ACT, visto que continuam a negar informações à Comissão, entidade que representa os direitos e interesses de todos os trabalhadores”, afirma a CT.
O Secretariado da CT informa que “tendo em conta a comunicação dirigida aos investidores por Patrick Drahi, na segunda-feira passada, onde manifestou “choque” e “desilusão” face à investigação de corrupção em Portugal e mostrou-se disponível para reunir com os trabalhadores e os seus representantes, a Comissão de Trabalhadores da MEO enviou um email a Patrick Drahi a solicitar o agendamento de uma reunião”.
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