É uma observação consensual: o elenco e as atribuições da segunda Comissão liderada pela democrata-cristã Ursula von der Leyen (antiga ministra da Defesa de Angela Merkel) tem evidências de uma série de aproximações à agenda da direita e, nalguns casos, à extrema-direita eurocética, que passou a ter, na sequência das eleições parlamentares de junho, um peso não negligenciável no hemiciclo.
Daí, aliás, como disse ao JE o analista de temas internacionais Francisco Seixas da Costa, o tempo que o fecho do elenco demorou, “o que foi um pouco ridículo”.
No final, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e o ‘seu’ Irmãos de Itália, conseguiu um lugar naquele órgão de 28 cadeiras, facto que torna claro até que ponto a concessão aos extremistas teve de ir. Será Raffaele Fitto, do grupo parlamentar Conservadores Reformistas – com a pasta da Coesão e Reformas (e uma vice-presidência executiva) a tomar conta das operações.
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