O presidente do Comité Olímpico Nacional Italiano (CONI), Giovanni Malago, disse no sábado, dia 30 de janeiro, que “nunca pedirá” aos seus atletas para que sejam vacinados contra a Covid-19 antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio, sublinhando que não é a favor de dar prioridade de vacinação aos desportistas em detrimento das pessoas mais vulneráveis do país, segundo a “Reuters”.
O presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, disse na quarta-feira, dia 27 de janeiro, que a organização não era a favor dos atletas “saltarem a fila” das vacinas, opinião apoiada pelo presidente da CONI, Giovanni Malago, em entrevista ao jornal italiano “La Repubblica”.
Em sentido contrário, Hungria e Sérvia já iniciaram o processo de vacinação aos seus atletas olímpicos na sexta-feira, dia 29 de janeiro, depois de também o Comité Olímpico de Israel ter dito que já tinha vacinado 50% da sua delegação olímpica e que o processo estará concluído até o final de maio.
“Já sabemos que existem muitos países onde os atletas nacionais estão prestes a ser vacinados”, disse Giovanni Malago. “Nunca pediremos isso aos nossos atletas e também não queremos. Uma pessoa idosa tem o sagrado direito de ser vacinada antes de um atleta de 20 anos”, acrescentou.
As falhas nas entregas de vacinas Covid-19 da farmacêutica americana Moderna estão a afetar toda a Europa, de acordo com as autoridades sanitárias Italianas, Francesas e Suíças as entregas da empresa para fevereiro não cumpriram as expectativas.
Como muitos países europeus, a Itália enfrenta atrasos na entrega de vacinas, pelo menos temporariamente, já que todos os fabricantes de vacinas ocidentais com vacinas aprovadas – Moderna, Pfizer/BioNtech e AstraZeneca – não cumpriram com as metas estabelecidas inicialmente.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com