Como distinguir um sinal de melanoma
Hoje, dia 15 de Maio assinala-se o Dia do Euromelanoma.
Estima-se que 80% dos cancros cutâneos sejam originados pela exposição solar intensa, sendo que metade dos melanomas surge em pele sem lesões. A doença é geralmente desencadeada pela lesão dos constituintes da pele causada pelo sol, principalmente quando ocorrem queimaduras solares (escaldões). Um pequeno número de casos pode estar associado a fatores hereditários. Os solários podem também ser causa de cancro da pele e envelhecimento da pele prematuro.
Aconselhamos a que observe regularmente a pele e deslocar-se ao médico, se detectar sinais suspeitos, uma lesão ou um sinal mudar de aspeto. O diagnóstico precoce tem uma taxa de cura superior a 90 por cento.
Sabe-se que a maioria das pessoas tem 10 a 40 sinais benignos, sendo que estes podem ser achatados ou volumosos, redondos ou ovais e, na maioria dos casos com dimensões inferiores a 6 milímetros.
Os sinais podem nascer connosco, aparecer durante a infância ou no início da adolescência. Em áreas da pele expostas ao sol, podem surgir diversos sinais em simultâneo.
Como distinguir sinal de melanoma
O “ABCDE” dos sinais ajuda a distinguir um sinal benigno de um maligno. Vá ao médico de família ou ao dermatologista se o sinal sofreu uma das alterações abaixo.
Assimetria: metade do sinal diferente da outra metade.
Bordo irregular ou mal definido.
Cor irregular, sinal que escurece, perde a tonalidade ou fica com várias (azul, vermelho, branco, rosa, púrpura ou cinzento).
Diâmetro superior a 6 milímetros.
Evolução no tamanho, volume ou aspeto, adquirindo uma superfície escamosa ou com crosta.
Também deve ir ao médico se um sinal causar dor, comichão, ardor ou sangrar.
Nesta data, em Portugal, realizam-se rastreios gratuitos de cancro da pele ao nível nacional, organizados pela Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo.
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