O carro elétrico surgiu há cerca de 100 anos. Entre projetos e protótipos, o inventor húngaro Anyos Jedlik criou um pequeno model elétrico em 1828. A tecnologia foi evoluindo e no início do séc. XX, estes modelos tinham várias vantagens face aos rivais a combustão interna: sem vibrações, ruído, cheiros, ou sem manivela para arrancar. Na Europa chegaram a haver mais de três mil veículos elétricos cerca de 1914, mas começaram a perder a sua posição, por terem menor autonomia e menor velocidade, paralelamente, à melhoria da tecnologia dos veículos a combustível.
Passados 100 anos, o veículo elétrico está aí em força. As vendas batem recordes sucessivos, novos fabricantes concorrem contra as marcas clássicas, com a China e EUA a terem propostas competitivas face às da Europa.
Olhando para o mercado, os novos veículos elétricos pesam mais de 11% nas vendas. Apesar de Portugal apresentar “um dos regimes fiscais mais atraentes a nível europeu” para a compra de VE pelas empresas, “poderia ser útil estudar mecanismos fiscais para os veículos elétricos usados”, através das verbas previstas para o efeito atualmente via cheque do Fundo Ambiental, “mesmo que inferior aos atuais 4.000 euros”. Ao mesmo tempo, poderia ser estudado um quadro fiscal de incentivo à “substituição de baterias, num regime semelhante ao do abate de veículos”, dado as baterias sofrerem uma degradação significativa do desempenho ao longo de 10 anos, disse ao JE Gabriel Osório de Barros autor do estudo Veículos Elétricos em Portugal: Oportunidades e Desafios Económicos e Ambientais que também conta com Gonçalo Novo como autor.
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