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Companhias aéreas em risco pedem apoio para não perder 25 milhões de trabalhadores

As viagens por via aérea apresentaram uma quebra de 70% no início do segundo trimestre, assumiu a organização, com os voos europeus a cair 90%.
7 Abril 2020, 17h46

A Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA) revelou que a indústria da aviação tem 25 milhões de empregos em risco em todo o mundo, avança a ‘Reuters’. Devido à pandemia de Covid-19 e com o encerramento de fronteiras, as companhias e aeroportos estão a sofrer devido a cancelamentos e adiamentos de viagens.

Agora, a IATA está a pedir apoios urgentes aos governos, uma vez que as companhias aéreas estão a ficar sem dinheiro para se manterem no ativo mesmo sem passageiros. As viagens por via aérea apresentaram uma quebra de 70% no início do segundo trimestre, assumiu a organização, com os voos europeus a cair 90%.

Segundo o relatório da IATA, dos 25 milhões destes empregos em risco, a maior fatia situa-se na Ásia-Pacífico, com a possibilidade de perda de 11,2 milhões de empregos. Caso esta previsão aconteça, estão em risco 5,6 milhões de empregos na Europa, 2,9 milhões de postos de trabalho na América Latina, dois milhões de empregos na América do Norte e África e 900 mil postos de trabalho no Médio Oriente.

À perda de postos de trabalho alia-se a perda de 252 mil milhões de dólares em receitas provenientes de passageiros durante o ano, o equivale a 44% do total relativamente aos dados de 2019. A IATA aponta ainda que a perda destes empregos vai depender do momento em que a indústria reiniciar, sendo que atualmente não existem previsões de quando isso vá acontecer.

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