O compliance officer (diretor de compliance) de uma multinacional ou de um grande grupo empresarial tem diligências extra às quais tem de estar atento e que implicam zelar para que as políticas e obrigações a nível global sejam aplicadas às subsidiárias. A este profissional cujas funções passam por olhar a empresa como um todo, compreender os seus procedimentos, aplicar códigos de conduta e monitorizar os mecanismos usados para mitigar ou analisar os riscos é exigido um esforço redobrado de unanimidade e, simultaneamente, heterogeneidade tendo em conta as particularidades (até culturais) de cada jurisdição.
Para Joana Simões Ferreira, legal da Oracle Portugal, procurar o equilíbrio nesta “corda-bamba” e garantir que os regulamentos internacionais ecoam nas várias repartições trata-se de uma tarefa tanto “ingrata” como “desafiante”. “Os nossos códigos e políticas de conduta são aplicados a fornecedores e parceiros. Fazemos uma distribuição do nível de diligência que é incutido à casa-mãe”, explicou. A responsável jurídica da multinacional de tecnologia e informática lançou a questão: “Numa empresa movida pelo volume de vendas e cujos trabalhadores são remunerados consoante o mesmo, conseguem imaginar o que é assegurar que todos os negócios cumprem com a ética e os interesses pessoais dos colaboradores não ultrapassam as políticas que têm de respeitar?”.
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