Localização e preço são dois dos principais fatores na procura da compra de casa dos portugueses. No entanto, com os valores a não pararem de subir e com os centros urbanos a terem pouca oferta a preços acessíveis, as zonas periféricas surgem como opção, mas até aí a habitação começa a estar fora do alcance de alguns bolsos. A conclusão foi revelada na última semana pelo ‘idealista’, que analisou os municípios mais procurados versus o preço das casas, determinando que, dos 50 municípios mais procurados, apenas 15 têm imóveis abaixo de 300 mil euros.
A plataforma teve como base os 50 municípios que possuem uma oferta superior a 500 imóveis para venda e com preços relativos ao último trimestre de 2024.
Com habitações acima de um milhão de euros, Cascais é o município mais caro, mas ocupa somente o 18.º lugar do ranking dos mais procurados.
Sem surpresas, a Grande Lisboa é aquele que concentra maior procura com 20 municípios na lista, estando oito nas primeiras 10 posições, com a liderança a pertencer à Amadora, como o mais procurado para comprar casa, mas sendo curiosamente um dos 15 com um preço inferior a 300 mil euros (270.074 euros).
Odivelas (423.743) e Oeiras (701.147 euros) ocupam, respetivamente, os segundo e terceiro lugares dos mais procurados, embora com preços de compra diferentes.
Entre os 15 municípios destacam-se Vila Nova de Famalicão (277.676 euros) como o mais caro do grupo, com o Barreiro a ser o primeiro abaixo dos 250 mil euros (246.556 euros) e a Moita (199.707 euros) e Castelo Branco (148.421 euros) a serem os únicos com preços inferiores a 200 mil euros.
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