Comprar carro exige hoje maiores esforços financeiros do que no passado, com 15% dos portugueses a acreditarem que tal está reservado a pessoas com capacidade financeira para tal. O aumento dos preços ao nível dos produtos e serviços afetou também o mercado automóvel, com o preço das viaturas novas a aumentar a um ritmo superior ao dos aumentos dos salários.
As conclusões são do estudo “Ter carro, quanto custa?”, foi realizado pela Cetelem em 18 países, entre eles Portugal, onde foram entrevistadas 800 pessoas. Destas, 77% acreditam que a compra de um veículo continua a ser possível, mas à custa de maiores esforços financeiros. De referir que a taxa de esforço para a compra de uma viatura ronda agora os 141%, o que significa uma média superior a um ano de rendimentos.
Neste contexto, o preço médio da última viatura adquirida pelos portugueses ascendeu a 16.110 euros, ligeiramente abaixo da média de todos os países analisados (16.181 euros) e da média dos países europeus (16.712 euros).
Na maioria dos países foi verificada uma redução no volume de vendas de veículos novos.
Além de em Portugal, o estudo foi realizado na África do Sul, Alemanha, Áustria, Bélgica, Brasil, China, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Itália, Japão, México, Noruega, Polónia, Reino Unido e Turquia
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