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Comprar casa em Portugal está 60 mil euros mais caro do que há um ano

O distrito do Porto continua a ser o mais caro tanto para venda quanto para arrendamento, enquanto os restantes distritos apresentam variações mais moderadas, refere o estudo da plataforma “Imovirtual”.
construir casas Lisboa
29 Janeiro 2025, 16h00

Comprar uma casa em Portugal está cerca de 60 mil euros mais caro do que em janeiro do ano passado, uma subida de 19% que se refletiu numa subida do preço médio nacional de 320 mil euros para 380 mil euros, de acordo com dados avançados pela plataforma “Imovirtual” esta quarta-feira. Em relação ao mês passado, a mesma plataforma indica que existiu uma estabilização dos preços, com uma subida ligeira de 1%: de 377 mil euros para 380 mil euros.

Destaca a “Imovirtual” que a média dos preços de venda das habitações na região norte atingiu os 227 mil euros em janeiro de 2025, ou seja, um crescimento de 7% face a janeiro de 2024, mês em que os valores observados rondavam os 212.500 euros. Contudo, face a dezembro de 2024, observa-se uma estabilização (0%, 226.625€).

A análise apresentada revela que na zona norte, os preços de venda mostram um crescimento sustentado em termos anuais (janeiro de 2024 vs janeiro de 2025), mas uma estabilidade ou ligeiras variações em relação ao último mês, dezembro de 2024.

Em relação ao arrendamento, e no que concerne ao valor médio dos imóveis para arrendar, verificou-se um aumento na renda média de 8% em comparação com janeiro do ano passado, estando 100 euros mais caro. Em relação ao mês anterior, houve uma ligeira estabilização passando de 1.250€ para 1.300€ (+4%).

“Os valores médios de arrendamento na região norte apresentaram um aumento mais dinâmico em comparação aos de venda. A renda média em janeiro de 2025 foi de 760€, representando um aumento de 13% face a janeiro de 2024 (675€) e de 5% em relação a dezembro de 2024 (725€)”, destaca a “Imovirtual” em comunicado.

Por outro lado, refere a “Imovirtual”, os preços de arrendamento destacam-se pelo ritmo mais acelerado de aumento, especialmente no distrito da Guarda, que liderou em termos de crescimento percentual tanto mensal quanto homólogo.

O distrito do Porto continua a ser o mais caro tanto para venda quanto para arrendamento, enquanto os restantes distritos apresentam variações mais moderadas, reforçando a diversificação do mercado na região norte.

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