Entre os anos de 2015 e 2019 foram apreendidos perto de 2,5 milhões de comprimidos e cápsulas por suspeitas de falsificação, avança o ‘Jornal de Notícias’ esta terça-feira, 21 de janeiro. As apreensões foram realizadas pelas alfândegas portuguesas que no último ano intercetaram 721 mil unidades de medicamentos, representando um acréscimo de 48% face ao ano anterior.
A publicação, com recurso a dados do Infarmed, afirma que a China, Índia, Brasil e Estados Unidos da América são os principais países de origem dos medicamentos que ficaram retidos. O principal fármaco apreendido é para o tratamento da disfunção erétil, seguindo-lhe produtos para o sistema nervoso e analgésicos.
Do total de medicamentos apreendidos desde 2015 – 2.504.404 – apenas 10% foram destruídos pelas autoridades responsáveis. A maioria, por sua vez, foi devolvida ao remetente por não possuírem “as autorizações legalmente exigidas”.
Dos oito medicamentos mais apreendidos, sete deles são para o tratamento da disfunção erétil enquanto o outro serve para estimular o desejo sexual e a libido, sendo que todos estes produtos são fármacos ilegais por não terem autorização de introdução no mercado português, além de conterem substâncias ativas que só podem ser utilizados em medicamentos.
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