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Comunicações eletrónicas representaram maioria das queixas no livro de reclamações online

O cancelamento de serviços de telecomunicações sem penalização preocupa os consumidores nacionais, segundo a Anacom. Na semana passada, o número de denúncias sobre telecomunicações nesta plataforma subiu 2% em relação à anterior.
5 Maio 2020, 16h35

O setor das comunicações eletrónicas representou a maioria (64%) das 1.825 queixas apresentadas no Livro de Reclamações Eletrónico na semana passada (entre os dias 25 de abril e 1 de maio), revelou esta terça-feira A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).

O regulador das comunicações revela que, nesse período, as reclamações sobre telecomunicações apresentadas nessa plataforma online subiram 2% em termos nominais, mas verificou-se uma diminuição de 3% no número de denúncias feitas sobre serviços de comunicações em Portugal.

A MEO foi a operadora de telecomunicações mais reclamada durante essa semana, enquanto os CTT – Correios de Portugal tiveram o maior número de queixas relativas os serviços postais nacionais.

Segundo a entidade liderada por João Cadete de Matos, os consumidores queixaram-se menos sobre as avarias de serviço e a velocidade do acesso à Internet, mas recorreram ao seu serviço telefónico e escrito para se mostrarem preocupados com questões como o cancelamento de serviços sem penalização, a manutenção dos serviços de comunicações sem penalizações por atraso ou falta de pagamento ou mesmo a hipótese de suspensão temporária dos contratos.

“As reclamações sobre serviços postais, que representam 36% do total das reclamações, diminuíram 10% nesta semana, após terem alcançado na semana anterior o valor mais alto desde o início do estado de emergência”, explica a Anacom. Neste caso, atrasos na entrega de correspondência e encomendas, falta de tentativa de entrega no domicílio dos destinatários e falhas na distribuição foram as maiores criticas.

 

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