[weglot_switcher]

Comunidade de energia da Indaqua produziu energia suficiente para 8 meses de consumo em 2024

Em 2024, a ETAR de Oliveira de Azeméis produziu energia equivalente ao consumo de 24 habitações (78,85 MWh). Deste total, 45% foi utilizado para abastecer outras seis infraestruturas da INDAQUA na mesma localidade, que funcionaram durante mais de quatro meses exclusivamente com energia solar.
12 Junho 2025, 18h29

A Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Ul, em Oliveira de Azeméis, agora conta com uma comunidade de energia que já alimenta sete infraestruturas, principalmente no setor de saneamento.

Em 2024, os quase 200 painéis solares instalados produziram energia suficiente para cerca de oito meses de consumo.

Originalmente, em 2021, a ETAR de Ul recebeu 63 painéis solares para autoconsumo. Após quatro anos e um investimento na eficiência energética, o número de painéis aumentou para 195. A nova comunidade de energia, a primeira do Grupo Indaqua, já apresenta resultados positivos.

Em 2024, a ETAR produziu energia equivalente ao consumo de 24 habitações (78,85 MWh). Deste total, 45% foi utilizado para abastecer outras seis infraestruturas da Indaqua em Oliveira de Azeméis, que funcionaram durante mais de quatro meses exclusivamente com energia solar. Os restantes 55% foram usados para autoconsumo, garantindo a operação da ETAR com energias renováveis por três meses e 18 dias.

Pedro Perdigão, CEO do Grupo Indaqua, destacou que este projeto é um passo natural na estratégia de sustentabilidade da empresa, que já gerava 20% da energia produzida na sua operação em 2023. O grupo planeia expandir essas comunidades para outras regiões e infraestruturas, visando a autossuficiência energética e a possibilidade de injeção de excedentes na rede pública.

Nos últimos quatro anos, a Indaqua investiu 1,4 milhões de euros em quase 2.500 painéis fotovoltaicos em diversas concessões em Portugal. Em 2024, o grupo produziu mais de 3,4 milhões de kWh, evitando a emissão de 830 toneladas de CO2.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.