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Condições de habitação estão longe de serem as ideais em Portugal, revela estudo

“As áreas onde se verifica menor satisfação são os custos dos encargos adicionais com a habitação, com apenas 17% dos inquiridos totalmente satisfeitos, o desempenho energético (17%), o modo de aquecimento (20%) e o preço da habitação (30%)”.
crédito à habitação
17 Outubro 2024, 17h58

 O novo estudo do Observador Cetelem, marca comercial do grupo BNP Paribas Personal Finance, dedicado à Renovação Energética da Habitação, avaliou a perceção dos portugueses sobre o alojamento e apurou que apenas 29% da população está totalmente satisfeita com a casa onde vive.

“As áreas onde se verifica menor satisfação são os custos dos encargos adicionais com a habitação, com apenas 17% dos inquiridos totalmente satisfeitos, o desempenho energético (17%), o modo de aquecimento (20%) e o preço da habitação (30%). Já a localização é a área onde a satisfação total é mais elevada (48%), seguido da proximidade de espaços verdes (42%), de lojas e serviços (40%)”, revelou o estudo.

No que diz respeito ao orçamento familiar, “um terço dos arrendatários afirma ter dificuldades em gerir os custos de habitação, contrastando com 85% dos proprietários que consideram conseguir fazer uma gestão adequada”.

Sobre o estado do imóvel, “enquanto 34% dos proprietários estão satisfeitos, poucos dos arrendatários partilham essa opinião, com muitos a sentirem que necessita de melhorias. Mais de 30% dos arrendatários mostram-se mesmo insatisfeitos por não ter a possibilidade de transformar o alojamento de acordo com as suas necessidades e 40% mostram descontentamento por não poder fazer transformações a nível energético. A insatisfação dos arrendatários também ultrapassa um terço quando se fala na impossibilidade de realizar obras”.

O estudo mostrou ainda “que o preço é, para 82% dos inquiridos, o critério que consideram mais importante quando escolhem um alojamento. Seguem-se fatores como a localização (64%), a necessidade ou não de obras (64%) ou os custos das despesas associadas com habitação (55%). A maioria indica também que, atualmente, na escolha de habitação, tem ainda em conta os custos potenciais relacionados com a fatura energética (55%), a dimensão (52%) e a classe energética da habitação (50%)”.

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