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Condutores continuam a retirar filtros de partículas para não pagar mil euros na aplicação de um novo

Apesar de ilegal, desde 2009, não existe fiscalização sobre a retirada dos filtros de partículas para a prática que continua a ser comum, noticia o Público.
3 Junho 2019, 09h34

A remoção do filtro de partículas de carros a gasóleo é ilegal desde 2009, mas a prática continua a ser comum. Para evitar pagar mil euros na aplicação de um novo filtro para reter quase 80% das emissões produzidas pelo escape de um automóvel a gasóleo, muitos proprietários preferem pagar 400 euros a uma oficina para retirar esse mesmo filtro, noticia o “Público” esta segunda-feira, 3 de junho.

Segundo o matutino, há várias oficinas a oferecer a possibilidade de retirar o filtro de partículas aos automobilistas que fazem uma utilização tipicamente urbana da viatura. Contudo, quem opta por retirar este filtro sabe que o automóvel irá continuar a funcionar, terá uma manutenção menos onerosa e que quando o veículo for à inspeção obrigatória não haverá forma de detetar se este tem ou não o filtro.

Esta prática é ilegal desde 2009, quando entrou em vigor o pacote de medidas ‘Euro 5’, estipulando a obrigatoriedade dos automóveis a gasóleo circularem com um filtro de partículas por razões ambientais. Mas como não há qualquer fiscalização, de acordo com o “Público”, a prática de retirar os filtros de partículas mantém-se, apesar das primeiras denúncias que surgiram há três anos.

Como não há fiscalização também não há qualquer consequência para quem retirar o filtro de partículas do seu automóvel.

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