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Confederação do Turismo pede um “quadro político estável” que assegure crescimento da economia

A CTP alerta que, para que se prossiga a recuperação da atividade turística, é necessário que as empresas “estejam preparadas e sobretudo estejam capitalizadas para fazer face aos desafios que se colocam”.
2 Novembro 2021, 16h16

Perante a atual crise política, a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) emitiu um comunicado onde apela que, nos próximos meses, se consiga criar um “quadro de estabilidade social e económica”, cujo derradeiro objetivo é permitir que o próximo Governo “promova as reformas que são necessárias ao país e se assegure o crescimento da economia”.

Na nota divulgada esta terça-feira, Francisco Calheiros, presidente da CTP, afirma que “ninguém desejava uma crise política, quando a pandemia ainda não está debelada e o país enfrenta uma escalada dos preços da eletricidade e dos combustíveis”, e por isso frisa que “o importante agora é que se consiga um quadro político suficientemente estável, em termos de Governo, que assegure o crescimento da economia nacional”.

A CTP alerta que, para que se prossiga a recuperação da atividade turística, é necessário que as empresas “estejam preparadas e sobretudo estejam capitalizadas para fazer face aos desafios que se colocam. Há medidas fundamentais de capitalização das empresas, instrumentos financeiros, que não saíram do papel e que devem ser prioridade absoluta do próximo Governo”.

Francisco Calheiros acredita que “o ano de 2022 marcará o início da recuperação do turismo e, em 2023, estaremos próximos do cenário pré-pandemia, mas para que tal aconteça têm de chegar às empresas com urgência os apoios já aprovados. É preciso que os apoios previstos a nível do PRR, nomeadamente as verbas canalizadas para o Programa Recuperar o Turismo, cheguem efetivamente às empresas”.

A CTP sublinha ainda que as empresas deixaram de ter receitas desde o início da pandemia e muitas delas só agora é que começam a recuperar, mas “muito lentamente, e tendo de sofrer nos últimos meses os impactos do aumento dos seus custos com matérias-primas”. dando como exemplo a subida de preços da energia e dos combustíveis.

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