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Confederações criam Conselho Nacional das Confederações Patronais para acelerar recuperação económica

O Conselho Nacional das Confederações Patronais pretende defender os interesses em comum, nomeadamente, o da iniciativa privada, da economia de mercado, a defesa das empresas e a promoção do empreendedorismo.
Cristina Bernardo
18 Maio 2021, 17h05

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), a Confederação Empresarial de Portugal (CIP), a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) e a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) criaram, esta terça-feira, o Conselho Nacional das Confederações Patronais (CNCP).

Em comunicado divulgado, esta terça-feira, é explicado que o Conselho Nacional das Confederações Patronais (CNCP) pretende defender os interesses em comum, sendo estes: “o primado da iniciativa privada e da economia de mercado, a defesa das empresas, a promoção do empreendedorismo, a dignificação dos empresários e a valorização dos seus colaboradores e o crescimento da economia e a partilha da riqueza criada”.

Assim, o CNCP exige “por um lado, a preservação do tecido produtivo existente, por outro, a reorientação do nosso modelo de crescimento e de desenvolvimento económico e social, enfrentando os problemas que travam (e nalguns casos bloqueiam) a produtividade, a competitividade e o crescimento das empresas”.

“Sabemos que o crescimento depende de ganhos da produtividade total dos fatores, da tecnologia e da acumulação de capital físico e
humano. Os ganhos de produtividade dependem de melhorias na organização dos fatores de produção e da qualidade das instituições”, sublinha Eduardo Oliveira e Sousa, porta-voz do CNCP.

Para o CNCP a recuperação dos diferentes sectores só será possível se existirem “leis e regulamentos que promovam a liberdade económica”, mas também “eficácia e celeridade do sistema judicial” e desburocratização da Administração Pública.

“Portugal precisa de crescer, de unir esforços, de criar mais valor. As empresas portuguesas e a iniciativa privada são o motor da economia”, garante o CNCP.

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