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Confiança dos consumidores aumenta em janeiro ao mesmo tempo que clima económico cai

Os indicadores do clima económico nacional recuaram devido à diminuição da confiança na indústria transformadora e do comércio, áreas onde se verificam preocupações com a produção e o volume de vendas, respetivamente.
28 Janeiro 2021, 11h59

O indicador de confiança dos consumidores aumentou ligeiramente no mês de janeiro, abrandando em relação ao mês anterior, enquanto que o indicador de clima económico caiu no mesmo período, ao contrário do que havia sucedido em dezembro. Os dados foram revelados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Também foram conhecidos os indicadores de confiança na indústria transformadora e comércio, áreas em que se registou uma redução relativamente a dezembro, e na construção e obras públicas e nos serviços, onde se verifica um aumento.

O INE explica que, no caso dos consumidores, o aumento se deveu ao contributo positivo das expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país e da realização de compras importantes, que superaram o contributo negativo das opiniões acerca da evolução passada da situação financeira do agregado familiar.

Já os indicadores de clima económico contraíram à boleia dos recuos na confiança na indústria transformadora, onde as preocupações com a produção futura da empresa foram preponderantes no decréscimo deste valor, e no comércio, que recuou sobretudo devido às perspetivas negativas sobre a produção das empresas e sobre o volume de vendas.

Importa ainda destacar que o indicador caiu no comércio a retalho e, com ainda mais impacto, no comércio por grosso, enquanto que no caso das indústrias transformadoras a queda se verificou ao nível dos bens de consumo e dos intermédios, tendo apenas registado um aumento nos de investimento.

Por outro lado, na construção e obras públicas a recuperação registada no último mês, que segue o resultado verificado em dezembro, reflete as perspetivas positivas sobre as encomendas e de emprego. Este indicador aumentou sobretudo devido à categoria de engenharia civil, tendo caído no promoção imobiliária e construção de edifícios, além de nas atividades especializadas de construção.

Também os serviços registaram uma melhoria no seu indicador, isto depois da queda nos dois meses anteriores, aumento este justificado pela expetativa positiva relativamente à carteira de encomendas. Ainda assim, a evolução da procura e as opiniões sobre a atividade da empresa tiveram um impacto negativo neste resultado.

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