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Confiança dos consumidores cai em agosto, depois de máximos de 21 anos

O INE explica que esta evolução “resultou do contributo negativo de todas as componentes, destacando-se as perspetivas relativas à evolução do desemprego e à situação económica do país”.
Cristina Bernardo
30 Agosto 2018, 09h52

O indicador de confiança dos consumidores em Portugal diminuiu nos três meses terminados em agosto, face ao trimestre imediatamente anterior, depois de ter atingido o valor mais elevado desde o início da série, em 1997, segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira, 30 de agosto.

O INE explica que esta evolução “resultou do contributo negativo de todas as componentes, destacando-se as perspetivas relativas à evolução do desemprego e à situação económica do país”.

Sem a utilização de médias móveis, “o indicador de confiança aumentou tenuemente em agosto, devido ao contributo positivo das expectativas relativas à evolução da situação financeira do agregado familiar e da situação económica do país”, aponta o INE.

Já o indicador de clima económico estabilizou em agosto, depois de ter atingindo em julho o valor máximo desde maio de 2002.

“No mês de referência, os indicadores de confiança aumentaram na Indústria Transformadora e nos Serviços, tendo diminuído na Construção e Obras Públicas e no Comércio”, refere o INE.

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