A República Democrática do Congo anunciou que o segundo maior surto de Ébola foi erradicado ao fim de dois anos, com mais de 2.200 mortes registadas, avança a ‘Reuters’.
Apesar das vacinas e tratamentos existentes se mostrarem eficazes e de terem aumentado consideravelmente as taxas de sobrevivência quando são administrados precocemente, o surto alastrou-se quando as autoridades de saúde se esforçaram para ter acesso a diversas zonas fronteiriças no Congo.
Quando o surto chegou ao fim no Congo, foi declarado outro a 1 de junho na cidade ocidental de Mbandaka, a mais de mil quilómetros de distância da capital. Ainda assim, os testes genéticos realizados às duas populações mostraram que as duas epidemias de Ébola não estavam interligadas.
“O Ministério da Saúde pretende capitalizar as lições aprendidas e os fatores de sucesso da longa epidemia, de forma a garantir a resposta mais eficaz possível em Mbandaka”, afirmou o ministro da Saúde, Eteni Longondo a jornalistas. Até agora, o Ministério da Saúde confirmou 2.463 casos e 2.277 óbitos.
O maior surto registado de Ébola ocorreu na África Ocidental entre 2013 e 2016, sendo que mais de 11.300 pessoas morreram do vírus na Guiné, Libéria e Serra Leoa.
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