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Congresso do PSD adiado para 19 e 20 de outubro devido aos incêndios

A decisão foi influenciada pelos “trágicos incêndios e em respeito às vítimas e a todos os que em nome de todos nós combatem os incêndios”, assinalou o presidente dos social-democratas, Luís Montenegro, numa mensagem dirigida aos militantes e simpatizantes.  
O primeiro-ministro, Luis Montenegro, à chegada para a sessão plenária de discussão do programa de Governo, na Assembleia da República, em Lisboa, 11 de abril de 2024. JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
18 Setembro 2024, 14h26

O Partido Social Democrata (PSD) anunciou o adiamento do 42.º Congresso Nacional, que estava agendado para o próximo fim de semana, 21 e 22 de setembro. A nova data para a realização da reunião magna do partido foi marcada para os dias 19 e 20 de outubro, e ocorrerá no Fórum Braga.

A decisão foi influenciada pelos “trágicos incêndios e em respeito às vítimas e a todos os que em nome de todos nós combatem os incêndios”, assinalou o presidente do PSD, Luís Montenegro, numa mensagem dirigida aos militantes e simpatizantes.

A nova data permitirá que os membros do partido se preparem adequadamente para o congresso, que é um evento importante para discutir diretrizes e estratégias futuras. A expectativa é que o congresso aborde temas relevantes e fortaleça a unidade do partido num momento crucial.

Com o adiamento para os dias 19 e 20 de outubro, o Congresso Nacional do PSD terá lugar após a entrega pelo Governo da proposta de Orçamento do Estado para 2025, que deve ser apresentada até 10 de outubro. A aprovação deste orçamento enfrenta algumas incertezas, uma vez que os 80 deputados do PSD e do CDS-PP não são suficientes para assegurar a sua viabilização no Parlamento.

Essa situação coloca o PSD numa posição delicada, pois a discussão sobre o orçamento será um tema central na agenda política antes do congresso. A liderança do partido terá que considerar a estratégia a adotar em relação ao orçamento e como isso pode impactar o seu posicionamento e as deliberações durante o congresso. A dinâmica entre as forças políticas e a necessidade de angariar apoio adicional para a aprovação do orçamento será um ponto crucial nos próximos meses.

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