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Conheça os seis finalistas do Prémio Novos Artistas Fundação EDP

Descubra as obras de Alice dos Reis, Evy Jokhova, Francisco Trêpa, Inês Brites, Maja Escher e Sara Chang Yan, os seis finalistas do Prémio Novos Artistas Fundação EDP, na exposição que o MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, em Lisboa, inaugura a 10 de abril.
Francisco Trêpa © Bruno Lopes
9 Abril 2025, 11h53

A partir de 10 de abril, e até dia 8 de setembro, poderá conhecer as propostas dos seis artistas finalistas da 15ª edição Prémio Novos Artistas Fundação EDP. Alice dos Reis, Evy Jokhova, Francisco Trêpa, Inês Brites, Maja Escher e Sara Chang Yan foram selecionados entre cerca de 600 candidaturas avaliadas por um júri constituído por Catarina Rosendo (professora universitária e curadora), Luís Silva (curador e diretor da Kunstalle Lissabon) e Sérgio Mah (diretor-adjunto do MAAT e professor universitário), também curadores da exposição.

O Prémio Novos Artistas Fundação EDP foi criado em 2000 com o objetivo de apoiar e dar visibilidade à produção de artistas emergentes nas artes plásticas e visuais. Ainda durante a exposição, será divulgado o artista vencedor, escolhido por um júri internacional, que irá receber da Fundação EDP um prémio pecuniário no valor de 20 mil euros.

Alice dos Reis (n. 1995, Lisboa) é artista visual e realizadora, e divide-se entre Lisboa e Amesterdão. Os seus filmes passaram em festivais como o Curtas Vila do Cond, Doclisboa, IndieLisboa e Sheffield DocFest, em Inglaterra, além de ter participado em exposições individuais e coletivas em Serralves, Galeria Municipal do Porto, Galerias Municipais de Lisboa, Kunsthalle Lissabon, Palais de Tokyo (Paris), Gallerie d’Italia (polo de Turim), Eye Filmmuseum (Amesterdão) e a nova-iorquina Canal Projects. Em 2019, venceu o prémio de fotografia Novo Banco Revelação e, um ano depois, fundou a editora de poesia independente Pântano Books, em conjunto com Isadora Neves Marques.

Na nota biográfica de Evy Jokhova (Genebra, 1984), lê-se que investiga as relações da natureza com as estruturas sociais e a arquitetura dos pontos de vista antropológico, filosófico e artístico. A sua pática divide-se, assim, entre várias disciplinas: desenho, escultura, instalação, som, vídeo, performance. Nasceu na Suíça e trabalha entre Lisboa e Talin, capital da Estónia. Evy Jokhova é, desde há uma década, a força motriz do projeto de investigação colaborativa Allotment, que “explora as relações sociais e as políticas culturais por meio da comida”.

Francisco Trêpa (n. 1995) é artista visual e tem exposto individualmente em diversos espaços da capital, como a galeria CABANAmad, o Museu Nacional de História Natural e da Ciência e o Museu Bordalo Pinheiro, entre outros. A sua exposição mais recente, intitulada Flor-Cadáver – uma reflexão sobre a metamorfose dos seres e também um statement sobre as possibilidades da cerâmica – esteve patente Galeria Foco, no ano passado.

Inês Brites (n. 1992) nasceu em Coimbra e reside em Lisboa. Trabalha com a escultura e a instalação. As suas exposições individuais mais recentes incluem estrela-lágrima, na 3+1 (2024), e interroguei os espíritos dos corredores, na livraria da Galeria Zé dos Bois (2023).​ Entre 2019 e 2022, a artista dinamizou o projeto Ciclo de Amizades, no âmbito do qual convidava artistas a colaborar com ela e montar uma exposição conjunta no seu ateliê.

​​Maja Escher (n. 1990) nasceu em Santiago do Cacém e divide-se entre Lisboa e Odemira. Cria instalações a partir de um processo que envolve “desenhos, objetos encontrados, dinâmicas colaborativas e métodos de trabalho de campo”, tendo como objetivo criar “uma tensão entre espiritualidade e ciência, magia e tecnologia”, refere a sua nota biográfica. Pedras de Raio, a sua exposição mais recente, esteve entre fevereiro e abril na galeria Monitor, em Lisboa.

Sara Chang Yan (n. 1982) trabalha entre Lisboa, onde nasceu, e os Açores. O desenho é a disciplina principal da sua prática, que frequentemente se traduz na criação de instalações. Há nove anos venceu a 1ª. edição do Prémio de Artes Visuais para Jovens Criadores, uma distinção trienal criada pela Fundação Calouste Gulbenkian, e tem exposto regularmente na galeria Madragoa, em Lisboa, onde apresentou as mostras individuais Estar em P (2022), Um plano tangível e infinito (2018) e Escuto o Silêncio, Fala Inteiro e com Precisão (2016).

No dia da inauguração, 10 de abril, às 18h30, haverá uma visita à exposição com os curadores e artistas.

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