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Conhecimento dentro da diversão. O Zoomarine que ainda poucos conhecem

O Zoomarine abriu a sua nova diversão de verão inspirada nas Cataratas de Iguaçu e deu-lhe o mesmo nome. No entanto, fomos conhecer outra versão que o parque tem para oferecer e que muitas vezes passa despercebida. É que o parque temático algarvio é muito mais do que se pensa e esconde algo muito importante para o reino animal: a conservação de espécies. Um trabalho várias vezes premiado, que é também o menos conhecido e que mais prazer dá à equipa do Zoomarine.
22 Junho 2024, 15h00

São 365 dias dedicados à família que escolheram e prometeram acolher e cuidar no Zoomarine. Este parque temático no Algarve é muito mais do que água, diversão e animais, é cuidado, amor e atenção. Os tratadores vão todos os dias ao parque para cuidar dos animais que lá habitam, entre pinípedes (focas e leões marinhos), golfinhos, aves, tartarugas, e muitos mais. Um desses exemplos é Antonieta Nunes, enfermeira veterinária responsável do Porto d’Abrigo do Zoomarine, o primeiro centro de reabilitação de animais aquáticos do país, que falou muitas vezes com a voz embargada, como se os animais fossem os seus próprios filhos.

“Começámos a receber muitas chamadas. Havia animais que davam à costa, nomeadamente golfinhos, e as pessoas ligavam para nós porque tínhamos golfinhos. Vimos assim a necessidade de criar um centro”. E assim foi: depois do Zoomarine ter aberto portas ao público, em 1991, seguiu-se o Porto d’Abrigo, em 2002 (oficialmente), para colmatar a falta de um centro de reabilitação da vida marinha em território nacional. Porquê oficialmente? É que o Zoomarine já resgatava animais na sequência das chamadas que recebia, desde 1995.

Apesar do Porto d’Abrigo ter sido criado a pensar na reabilitação de golfinhos, tartarugas marinhas e focas, porque eram os animais que davam à costa, a “realidade dos vivos é diferente da dos mortos” e, atualmente, o centro recebe “muitos cágados, tartarugas marinhas, de vez em quando focas e de vez em quando golfinhos”, conta Antonieta. A enfermeira admite que são muitas vezes chamados para situações de golfinhos ao largo da praia, optando por fazer avaliações no local por se tratarem de animais muito sensíveis.

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