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Conselho de Segurança da ONU aprova resolução dos EUA que pede fim da guerra na Ucrânia

O Conselho de Segurança da ONU aprovou esta segunda-feira, com o apoio da Rússia, uma resolução dos Estados Unidos que apela a uma paz rápida na Ucrânia.
24 Fevereiro 2025, 23h05

O Conselho de Segurança da ONU adotou esta segunda-feira uma resolução norte-americana que apela a uma paz rápida na Ucrânia. O texto não faz referência à integridade territorial do país e recebeu o voto favorável de Moscovo, membro permanente deste órgão das Nações Unidas.

A resolução, que “apela ao fim do conflito o mais rapidamente possível e pede uma paz duradoura”, recebeu 10 votos a favor, incluindo o da Rússia, e nenhum contra.

Abstiveram-se os quatro países da União Europeia que atualmente integram o Conselho de Segurança – França (membro permanente), Eslovénia, Grécia, Dinamarca – e o Reino Unido.

Ainda antes da votação, russos e europeus tentaram sem sucesso fazer alterações ao texto final. França ainda tentou adiar esta votação, uma proposta que recebeu seis votos a favor, três contra e seis abstenções.

Dorothy Shea, embaixadora norte-americana junto das Nações Unidas, afirmou esta segunda-feira, durante a discussão no Conselho de Segurança, que era altura de levar aquele órgão da ONU ao seu propósito original: a manutenção da paz e da segurança internacionais, incluindo a resolução pacífica de litígios.

O projeto de resolução dos EUA “é elegante na sua simplicidade — um primeiro passo simbólico e simples em direcão à paz”, afirmou a responsável, acrescentando que o breve texto redigido pelos EUA ecoa “o espírito da Carta das Nações Unidas”.

A unanimidade no Conselho de Segurança numa resolução surge no dia em que se assinalam os três anos desde o início da invasão russa da Ucrânia e horas depois de Washington ter votado ao lado de Moscovo contra uma resolução na Assembleia Geral das Nações Unidas que condenava a invasão russa.

Essa resolução, vetada por outros países como Rússia, Bielorrússia e Coreia do Norte, exigia que a Moscovo retirasse “imediata, completa e incondicionalmente” todas as suas forças militares na Ucrânia.

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