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Conselho Fiscal dá ‘luz verde’ ao orçamento do Sporting para 2021/22

O clube informou esta quinta-feira, que o orçamento de rendimentos, gastos e investimentos para a época 2021/22, acompanhado pelo plano de atividades e pelo parecer do CF, foi submetido pelo Conselho Diretivo, encabeçado por Frederico Varandas, à Mesa da Assembleia Geral.
  • José Sena Goulão/Lusa
17 Junho 2021, 18h57

O Conselho Fiscal (CF) ‘leonino’ deu parecer positivo ao orçamento do Sporting para a próxima temporada, realçando que reflete as “incertezas e dificuldades” causadas pela pandemia da covid-19, nomeadamente, sobre a ocupação de público nos estádios e pavilhões desportivos.

“Embora com uma previsão de melhoria da situação relativamente à época transata, as incertezas e dificuldades provocadas pela covid-19 continuam presentes e estão refletidas no orçamento de 2021/22”, lê-se no documento a que a Lusa teve acesso.

No parecer, o CF sublinhou que “não são ainda conhecidas as medidas que serão implementadas pelas autoridades de saúde e pelos órgãos competentes na organização das competições quanto às condições de assistência do público aos jogos nos estádios e pavilhões desportivos”, e que “tal situação aumenta de forma significativa o grau de incerteza na elaboração das projeções das receitas e custos do clube”.

O Sporting informou esta quinta-feira, no seu ‘site’ oficial, que o orçamento de rendimentos, gastos e investimentos para a época 2021/22, acompanhado pelo plano de atividades e pelo parecer do CF, foi submetido pelo Conselho Diretivo, encabeçado por Frederico Varandas, à Mesa da Assembleia Geral (MAG).

O orçamento do clube lisboeta para a próxima época antecipa rendimentos de cerca de 21,2 milhões de euros e gastos na ordem dos 21,1 milhões de euros, em linha com o último exercício, e com um resultado líquido positivo estimado em 79,2 mil euros, mais do dobro do lucro de 36,8 mil euros em 2020/21.

O CF realçou que a proposta de orçamento da direção para a próxima temporada mantém “a política seguida nos anos anteriores que se traduz numa aposta predominante na utilização de atletas provenientes da formação do clube, em detrimento da utilização de atletas não formados no clube, com custos de aquisição e custos salariais significativamente mais elevados”.

Paralelamente, o órgão social presidido por Joaquim Baltazar Pinto, apontou para a “necessidade de inverter as situações de apresentação de orçamentos que impliquem ‘cashflow’ [fluxo de caixa] operacional negativo, que neste orçamento ascende a cerca de 3,9 milhões de euros, pois só desta forma se conseguirá assegurar a viabilidade financeira do clube no longo prazo”.

Além de propor a aprovação do orçamento e do plano de atividades ‘verde e branco’, o CF também propõe um voto de louvor ao Conselho Diretivo pelo trabalho realizado na última época.

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