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Conselho Geral da Mutualista aprova por unanimidade os oito novos administradores do Montepio

A nova administração do banco liderada por Nuno Mota Pinto foi hoje debatida em Conselho Geral da Associação Mutualista Montepio Geral e foi aprovada por unanimidade, segundo disseram fontes ao Jornal Económico.
  • Cristina Bernardo
16 Fevereiro 2018, 21h02

A reunião do Conselho Geral da Associação Mutualista acaba de terminar e os oito novos administradores da Caixa Económica Montepio Geral foram eleitos por unanimidade.

Ao todo são 23 os membros que compõem os órgãos sociais da Associação Mutualista Montepio Geral: 12 membros do Conselho Geral, cinco administradores; três membros do Conselho Fiscal e três membros da Mesa da Assembleia Geral.

Os órgãos associativos da Associação Mutualista, eleitos pelos associados a cada três anos, em Assembleia Geral, são compostos, pelo Conselho de Administração liderado por António Tomás Correia; e tendo como vogais Carlos Morais Beato; Fernando Ribeiro Mendes; Virgílio Lima e Miguel Teixeira Coelho – e pelo Conselho Geral que tem como presidente António Gonçalves Ribeiro e é composto ao todo por 12 elementos.

Por seu turno o Conselho Fiscal é composto por três elementos e é liderado por Manuel dos Santos Caseirão; e a Mesa da Assembleia Geral é liderada pelo Padre Vítor Melícias.

O Conselho Geral é também o órgão social onde são discutidas as contas da Associação. As contas individuais de 2017 deverão também ter sido debatidas.

A Associação Mutualista Montepio tem de publicar até março as contas consolidadas de 2016, tal como disse recentemente o Ministro do Trabalho, da Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva.

A lista de novos administradores é composta por: Francisco Fonseca da Silva (chairman); Nuno Mota Pinto (CEO); Carlos Leiria Pinto; Helena Soares Moura; Pedro Alves; Pedro Ventaneira (ex-BESI); José Carlos Mateus; e José Rozete. Esta foi a lista que unanimemente foi aprovada pelos órgãos sociais.

A nova administração da Caixa Económica ainda está, no entanto, com o processo de avaliação em curso no Banco de Portugal, soube o Jornal Económico. Isto é, ainda não está concluído o processo de fit & proper (adequação e avaliação da idoneidade).

A Caixa Económica terá de adoptar um novo modelo de governo composto por um Conselho de Administração e uma Comissão Executiva.

A substituição de José Félix Morgado antes do fim do mandato custa à associação Mutualista 400 mil euros. Todos os atuais administradores saem e recebem os salários até ao fim do mandato.

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