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Conservas querem substituir 200 milhões de importações

Campanha em curso de promoção do consumo de conservas deverá aumentar vendas em cerca de 5%, revela José Maria Freitas, presidente da ANICP – Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe, em entrevista ao Jornal Económico.
9 Agosto 2020, 15h00

O setor nacional das indústrias de conserva de pescado valeu no ano passado cerca de 323 milhões de euros, dos quais cerca de 70%, 226 milhões de euros, respeitaram a exportações, num total de 43 mil toneladas. “No último ano, as exportações tanto em quantidade, como em valor, diminuíram cerca de 5%, mantendo-se, mesmo assim, a balança comercial positiva”, assegura José Maria Freitas, presidente da ANICP – Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe, em entrevista ao Jornal Económico.

Para fazer face a esse decréscimo, a ANICP lançou uma campanha promocional para fomentar o consumo interno de conservas de peixe, em particular nas grandes superfícies de distribuição. “Qualquer acréscimo de consumo, por mais pequeno que seja, justifica o esforço desta campanha. Contudo, temos expectativas elevadas relativamente ao impacto geral do resultado que idealizamos que corresponda a um aumento de 5%”, o que elevaria as vendas deste setor para cerca de 340 milhões de euros em 2020, em particular no consumo interno, que passaria de cerca de 97 milhões para cerca de 102 milhões de euros. Mesmo assim, de acordo com dados do INE – Instituto Nacional de Estatística, “até 2019 exportámos mais conservas do que importámos e, por isso, a balança comercial é positiva”.

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