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Consolidar ou renegociar créditos?

A consolidação de créditos, em termos financeiros, resulta da junção de vários empréstimos contratados pelo consumidor junto de uma ou de várias instituições de crédito.
22 Julho 2025, 07h45

Os consumidores confrontados com um elevado endividamento e/ou com dificuldades em cumprir com o pagamento das suas prestações mensais consideram a consolidação de créditos como uma solução viável, no intuito de reequilibrar os seus orçamentos familiares.

No entanto, coloca-se a dúvida: a consolidação de créditos contribuirá para a reorganização das finanças dos consumidores ou agravará a sua situação financeira?

O que é a consolidação de créditos?

A consolidação de créditos, em termos financeiros, resulta da junção de vários empréstimos contratados pelo consumidor junto de uma ou de várias instituições de crédito.

Consequentemente, as informações relativas aos cartões de crédito, créditos pessoais (e outros) são eliminadas do mapa da Central de Responsabilidades de Crédito (CRC) do Banco de Portugal, criando-se um registo referente ao novo crédito contratado: crédito consolidado.

Assim, em muitas situações, poderá assumir-se como uma operação favorável para redução da taxa de esforço do agregado familiar, principalmente perante créditos sujeitos a elevadas taxas de juro e, consequentemente, de maior custo a longo prazo (p. ex.: cartões de crédito, conta-corrente, descobertos bancários, …).

Em que consiste a renegociação de crédito?

Quando confrontado com dificuldades financeiras, o consumidor deve começar por contactar as entidades com quem celebrou os créditos e expor a situação, de forma que possam ser apresentadas soluções para ultrapassar as dificuldades.

Atente-se que a instituição de crédito não está obrigada a renegociar o crédito. Todavia, conforme a avaliação da situação por parte da instituição de crédito, e se o consumidor dispuser de capacidade financeira, deverá ser apresentada uma ou mais propostas adequadas ao orçamento, objetivos e as suas necessidades.

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