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Consórcio Newtour/MS Aviation preocupado com impasse quanto à privatização da Azores Airlines

De acordo com este consórcio, apesar de se saber que a Azores Airlines deve ser privatizada até 31 de dezembro de 2025, o prazo torna-se ainda mais curto, devido à falta de decisões claras por parte da SATA Holding e do Governo.
9 Setembro 2024, 17h02

O Consórcio Newtour/MS Aviation expressou preocupações significativas em relação à incerteza e à aparente paralisia no processo de privatização da Azores Airlines. Em maio, o Governo Regional dos Açores decidiu cancelar o processo, mas essa decisão não foi confirmada nem contrariada pelo conselho de administração da SATA Holding, resultando num impasse que pode ter consequências graves para a companhia aérea e para o setor de transporte aéreo na região.

De acordo com este consórcio, apesar de se saber que a Azores Airlines deve ser privatizada até 31 de dezembro de 2025, o prazo torna-se ainda mais curto, devido à falta de decisões claras por parte da SATA Holding e do Governo. A companhia enfrenta dificuldades financeiras significativas, e o adiamento da privatização pode agravar ainda mais sua situação, acrescenta o Consórcio Newtour/MS Aviation, colocando em risco a estabilidade económica da região, que depende de um transporte aéreo eficiente.

O Consórcio Newtour/MS Aviation, que até o momento só teve acesso à informação pública sobre a decisão do Governo, enfatiza que o cancelamento do concurso deve ser proposto pelo Conselho de Administração da SATA, e não pelo Governo, uma vez que essa é uma competência de gestão. Até agora, essa proposta não foi apresentada.

O Consórcio reafirma seu compromisso em contribuir para uma solução que respeite o acordo com a Comissão Europeia, com o objetivo de garantir que o processo de privatização seja concluído dentro do prazo estipulado. Sublinha que o foco é restaurar o prestígio da SATA e dotá-la dos meios necessários para competir de forma eficaz no mercado. Salienta ainda que a situação atual requer uma ação decisiva para evitar impactos negativos no transporte aéreo e no desenvolvimento económico dos Açores.

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