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Construção metálica vale 6,9 mil milhões e está a crescer com foco na sustentabilidade

Durante o Congresso de Construção Metálica e Mista e de Engenharia de Fachadas, que se realiza esta quinta e sexta-feira no pavilhão Rosa Mota, no Porto, e do qual o JE é  media partner, Luís Simões da Silva revelou que a quota de mercado da construção metálica no setor da construção teve uma evolução de “perto de 12%”, “a construção cresceu muito, mas o setor da metálica cresceu o dobro”, o que demonstra que “as soluções com construção metálica dão resposta ao mercado”.
20 Novembro 2025, 12h31

O presidente da Associação Portuguesa de Construção Metálica e Mista (CMM), Luís Simões da Silva, referiu esta quinta-feira que o setor tem um volume de negócios, neste momento, de “6,9 mil milhões de euros” o que corresponde a “3,3% das exportações”, sendo um “exportador significativo no panorama nacional”, sendo ainda responsável por “41 mil empregos diretos”.

Durante o XV Congresso de Construção Metálica e Mista e I Congresso de Engenharia de Fachadas, que se realizam esta quinta e sexta-feira no pavilhão Rosa Mota, no Porto, e do qual o Jornal Económico é  media partner, Luís Simões da Silva revelou que a quota de mercado da construção metálica no setor da construção teve uma evolução de “perto de 12%”, “a construção cresceu muito, mas o setor da metálica cresceu o dobro”, o que demonstra que “as soluções com construção metálica dão resposta ao mercado”.

Este ano, o setor deu um “passo importante para o desenvolvimento de soluções sustentáveis” com a criação da associação portuguesa de engenharias de fachadas. A associação tem como missão “reunir toda a fileira ligada ao setor”, sendo que as fachadas “representam uma percentagem muito significativa do setor da construção”. “Vamos tentar promover e melhorar e tornar mais competitiva a indústria portuguesa”, afirmou o presidente da CMM.

A sustentabilidade também foi um tema abordado por Luís Simões da Silva, uma vez que o setor utiliza o aço com grande intensidade para as suas estruturas metálicas (com a fileira a trabalhar na inovação). O presidente da CMM refere que a Europa vai conseguir reduzir em 38% a sua pegada de carbono na produção do aço, sendo que até 2030 “o setor vai conseguir atingir a meta de menos de 50%”.

Luís Simões da Silva terminou a sua intervenção a deixar alguns desafios e oportunidades que o setor pode perspetivar nos próximos 10 anos. Uma das oportunidades sublinhadas pelo presidente foi a implementação das energias renováveis offshore, que considera “uma  oportunidade que certamente vai duplicar o PIB”.


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