As expectativas de crescimento económico dos consumidores europeus, para os próximos doze meses, estiveram ligeiramente mais negativas em julho, de acordo com os dados do Banco Central Europeu (BCE) divulgados esta terça-feira. As previsões de desenvolvimento da economia até ao próximo ano fixaram-se nos -0,7%, o que compara em baixa com -0,6% registados no mês anterior, assinala a “ECB Consumer Expectations Survey” de julho.
Em relação à taxa de desemprego, as previsões dos consumidores para os doze meses que daqui se seguem permaneceram inalteradas nos 11%, mostrando uma estagnação no último mês. “Os consumidores continuaram a esperar que a taxa de desemprego futura fosse apenas ligeiramente superior à taxa de desemprego atual compreendida (10,8%), o que implica um mercado de trabalho globalmente estável”, começa por explicar o BCE, no relatório estatístico publicado esta manhã.
“No entanto, os dados trimestrais mostram que, em julho de 2023, os inquiridos desempregados disseram que a probabilidade esperada de encontrar um emprego nos próximos três meses tinha caído para 22,9%, face a 26,6% em abril de 2023”, explica o banco central.
No que diz respeito à carteira dos consumidores, preveem que o seu rendimento nominal, nesse mesmo período, aumente 1,1%, ligeiramente menos que em maio (1,2%). Ainda assim, destaque para as expectativas de crescimento das despesas nominais nos próximos doze meses, que se mantiveram estáveis nos 3,4%, o que representa o nível mais baixo desde março de 2022.
Inalteradas ficaram também as antevisões de aumento do preço da casa (+2,1%) nos próximos doze meses, bem como a de evolução da taxa de inflação (+3,4%) num ano, ao passo que as expectativas para a inflação daqui a três anos subiram para 2,4%, quando em junho tinham sido de 2,3%.
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