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Continente, Adidas e Nike são as três marcas mais referenciadas pelos consumidores portugueses

Estudo do Consumidor de 2024, apresentado esta quinta-feira pela Superbrands Portugal, na Universidade Católica, revela um crescimento das marcas portuguesas no TOP 20. De sete no ano passado aumentaram para 10, sendo agora metade. No ranking nacional, o pódio é constituído pelo Continente, Delta Cafés e Pingo Doce.
9 Maio 2024, 15h56

Continente, Adidas e Nike lideram o ranking das marcas do Estudo do Consumidor de 2024, apresentado esta quinta-feira pela Superbrands Portugal, na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa.

O TOP 20 é ainda integrado pela Delta Cafés, Samsung, Pingo Doce, Nestlé, Apple, Zara, MEO, Lidl, Coca-Cola, Vodafone, Mimosa, EDP, Mercedes, Worten, NOS, Galp e Super Bock.

Na lista das  20 marcas mais referenciadas figuram 10 marcas nacionais. A saber: Delta Cafés, Pingo Doce, MEO, Mimosa, EDP, Worten, NOS, Galp e Super Bock.

Verifica-se que no ranking nacional o pódio é constituído pelo Continente, Delta Cafés e Pingo Doce.

Conduzido pela empresa de análise e estudos de mercado externa AMINT, o Estudo do Consumidor tem como objetivo de identificar a forma como os consumidores encaram as marcas. O estudo foi realizado junto de um painel de consumidores desafiados a identificar, de forma espontânea, as três marcas mais importantes e relevantes em cada uma das cinco dimensões: notoriedade, marcas únicas, confiança, identificação e satisfação das necessidades.

Numa análise ao TOP 3 destas cinco dimensões, a marca Continente é a única que está sempre mencionada, liderando quatro das cinco dimensões. Segue-se a Nike, com três aparições no TOP 3, e Adidas e Delta Cafés, com duas aparições no TOP 3.

Os resultados de 2024 revelam que 79% do TOP 20 das marcas mais referenciadas pelos consumidores distribuem-se por cinco setores de atividade: retalho, alimentação, desporto, tecnologia e telecomunicações.

Numa comparação com os dados do Estudo do Consumidor de 2020, observa-se que os sectores que mais aumentaram a sua presença no TOP 20 foram alimentação, desporto, telecomunicações e energia. O sector que mais desceu foi o da tecnologia.

O estudo segmenta ainda por gerações as respostas sobre a relação com as Marcas, permitindo ter uma visão distinta das Marcas e da razão pela qual são referenciadas. A Silent Generation (1928-1945), os Baby Boomers (1946-1964), a Geração X (1965-1980), os Millennials (1981-1996) e a Geração Z (1997-2012) são as gerações identificadas.

A marca Continente destaca-se ao surgir no TOP 3 do ranking geral nas cinco gerações. Adidas está no TOP 3 de Marcas em quatro gerações (a exceção é a Silent Generation) e Nike aparece no TOP 3 de duas gerações. Por sua vez, Nestlé, Vodafone, Delta e MEO aparecem apenas em uma geração. Observa-se ainda que Delta, Samsung, Pingo Doce e Adidas estão no TOP 10 das cinco gerações.

Comparando os dados do ano passado com os deste ano, verifica-se que o Continente continua a ser a marca de topo em todas as gerações, exceto na Silent Generation, onde a Nestlé ocupa o primeiro lugar.

Por fim, verifica-se que as marcas de retalho têm o maior peso entre as cinco gerações. As Marcas de Alimentação também têm um peso significativo, especialmente entre os Baby Boomers, e as Marcas de Tecnologia entre os Millenials.

O estudo foi realizado entre 10 de janeiro e 15 de fevereiro deste ano, com uma amostra representativa da população portuguesa, em termos etários (com idade igual ou superior a 16 anos), género e distribuição geográfica. Foram realizadas 1.000 entrevistas online, com uma margem de erro de 3,2%.

“É notório um crescimento significativo das marcas de origem portuguesa no TOP de referência espontânea. Se no ano passado tínhamos sete marcas nacionais no TOP 20, este ano esse número subiu para 10″, afirma Pedro Diogo Vaz, country manager da Superbrands Portugal. “Assistimos ao momento em que este TOP passa a ser 50% ocupado por marcas nacionais. Apesar de sermos um país que valoriza muito as marcas internacionais, esta evolução demonstra o reconhecimento e a relevância que os consumidores dão às marcas nacionais, bem como a importância que as empresas nacionais devem dar à valorização das suas marcas”.

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