A segunda convenção do Movimento Europa e Liberdade (MEL) vai voltar a juntar, nas próximas terça e quarta-feira, dias 10 e 11 de março, na Culturgest, em Lisboa, personalidades políticas e da sociedade civil para falar sobre os desafios do país e as “soluções democráticas” que podem ser adotadas para “renovar” a sociedade portuguesa. O encontro tem como objetivo agitar o debate político e dar palco aos partidos “não-socialistas radicais”, que, segundo os fundadores do MEL, estão mais aptos para apresentar uma alternativa para “reerguer o país”.
A edição deste ano traz à Culturgest oradores como os presidentes do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos; do Chega, André Ventura; do Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo; e do Aliança, Pedro Santana Lopes, entre outros. Ao JE, Paulo Carmona, um dos fundadores do MEL, explica que a convenção pretende servir de “plataforma para a sociedade civil debater com os líderes e representantes partidários Portugal e o seu futuro”. Mas não numa perspetiva de “falar mal” de um Governo ou das suas políticas. “Somos todos corresponsáveis e a ideia é chegarmos a uma solução comum para o futuro”, afirma.
O evento terá dois grandes temas: “tragédias”, no primeiro dia, e a refundação do país, no segundo e último. Paulo Carmona diz que a escolha destes dois tópicos reflete a situação que Portugal se encontra, bem como as suas necessidades e fraquezas, que serão abordadas nas intervenções e debates previstos para os dois dias de convenção.
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