O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, defendeu esta segunda-feira uma “transição energética justa”, que permita que o país continue a usar o gás natural, a médio prazo, visando arrecadar receitas necessárias ao desenvolvimento e inclusão social.
“Para nós, uma transição energética justa é um exercício de inclusão social”, por isso, “queremos continuar, a médio prazo, a usar os recursos naturais, como o gás natural, que é menos poluente”, enfatizou Nyusi.
Filipe Nyusi falava durante a 27.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP27), que começou no domingo em Sharm el-Sheikh, no Egito.
O chefe de Estado moçambicano assinalou que os países pobres devem ter a oportunidade de usar os seus recursos energéticos de forma equilibrada, para o seu desenvolvimento social e económico, tal como aconteceu com os Estados desenvolvidos.
“É necessário que os países alinhem com o devido equilíbrio entre o desenvolvimento e a sustentabilidade ambiental”, frisou.
Filipe Nyusi advogou o aprofundamento das parcerias e cooperação no combate às mudanças climáticas, salientando a importância do financiamento à prevenção e mitigação dos impactos das alterações no ambiente.
Sublinhando a vulnerabilidade de Moçambique aos desastres naturais, Nyusi destacou que o país está empenhado em ações de prevenção e mitigação dos efeitos dos choques climáticos, através da instalação de mecanismos de aviso prévio e de estratégias de adaptação climática.
Filipe Nyusi pediu ainda à comunidade internacional e aos parceiros privados para a mobilização de meios e tecnologias destinados ao restauro e conservação do mangal e da rica biodiversidade do país.
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