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COP29: Governo português queixa-se de “bloqueio” dos países produtores de combustíveis fósseis

Apesar de tudo, Maria da Graça Carvalho, ministra do Ambiente e Energia, destaca que “se mantêm vivas as metas alcançadas na COP28, que são uma base para futuras negociações”. O Governo aproveita ainda para congratular o acordo fechado em Baku em que é triplicada a meta de financiamento climático.
Fotografia cedida
24 Novembro 2024, 12h59

O Governo português considera que os resultados da COP29 deveriam ter sido mais ambiciosos e que tal não foi possível devido ao “bloqueio” dos países produtores de combustíveis fósseis. A posição foi manifestada este domingo num comunicado em que o Executivo faz um balanço da reunião que teve lugar em Baku, capital do Azerbaijão.

Na conferência da ONU sobre o clima, COP29, foi alcançado este domingo um acordo segundo o qual os países desenvolvidos concordaram em apoiar com 300 mil milhões de dólares anuais (cerca de 287,86 mil milhões de euros, ao câmbio atual) nos próximos 10 anos os países em desenvolvimento.

“Gostaríamos de ter visto mais ambição na vertente da mitigação”, lê-se no comunicado do Ministério do Ambiente e Energia, liderado por Maria Graça Carvalho. Esta governante queixa-se que essa ambição foi refreada “face ai bloqueio dos países produtores de combustíveis fósseis”. Apesar de tudo, a ministra da pasta destaca que “se mantêm vivas as metas alcançadas na COP28, que são uma base para futuras negociações”.

O Governo aproveita ainda para congratular o acordo fechado em Baku em que é triplicada a meta de financiamento climático destinada aos países em desenvolvimento para 300 mil milhões de dólares até 2035.

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