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Coronavírus: ACIF considera acordo do Eurogrupo insuficiente para relançar economia europeia

A ACIF considera que as medidas aprovadas pelo Eurogrupo são oportunas numa fase de protecção da economia mas que não são “suficientemente robustas” para o relançamento económico. A Câmara do Comércio e Indústria da Madeira está apreensiva com a “hipótese remota” de existir mutualização da dívida na União Europeia, que a ACIF considera ser a melhor forma de financiar a recuperação da economia europeia.
Sede da ACIF no Funchal
14 Abril 2020, 10h50

A Câmara do Comércio e Indústria da Madeira (ACIF) defende que o acordo alcançado no Eurogrupo, é insuficiente para se efectuar um relançamento da economia europeia, embora seja oportunidade numa fase de protecção da economia devido aos efeitos provocados pelo coronavírus covid-19.

“Apesar de considerarmos que foi dado mais um passo significativo e de louvarmos a rapidez deste acordo, entendemos que o mesmo, através do qual Portugal poderá receber um empréstimo no montante de quatro mil milhões de euros, não será suficiente para ultrapassarmos todos os problemas económicos que o país enfrentará nestes próximos meses, decorrentes da paralisação da atividade empresarial”, afirma a ACIF.

A ACIF sublinha que as medidas decretadas pelo Eurogrupo são oportunas numa altura de protecção da economia, mas que “não são suficientemente robustas” para a fase de relançamento, que no entender na ACIF vai exigir concertação e solidariedade por parte da União Europeia.

Foi ainda expressada apreensão por parte da ACIF, sobre a “hipótese remota” que existe relativamente à mutualização de dívida na União Europeia no que diz respeito à recuperação da economia europeia.

A ACIF considera que essa mutualização de dívida seria a melhor solução para financiar a recuperação da economia europeia.

O Eurogrupo chegou a acordo, a 9 de abril, para apoios no valor de 500 mil milhões de euros, para responder aos efeitos provocados pelo coronavírus. O acordo incluiu também 200 mil milhões de euros do Banco Europeu de Investimento para apoiar pequenas e médias empresas e sobre o programa SURE da Comissão Europeia, que prevê 100 mil milhões de euros para proteção de salários e emprego.

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