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Coronavírus: Brasil confirma primeiro infetado e 20 casos suspeitos

O Brasil tem atualmente 20 casos suspeitos: 11 em São Paulo e os restantes na Paraíba, em Pernambuco, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em Santa Catarina. Em todos os casos, os pacientes chegaram da Itália nos últimos dias.
26 Fevereiro 2020, 15h40

O Ministério da Saúde brasileiro confirmou, esta quarta-feira, 20 novos casos supeitos de coronavírus no país, horas depois de anunciar o primeiro caso confirmado em São Paulo. Trata-se de homem de 61 anos, que esteve na Itália entre 9 e 21 de fevereiro.  O Brasil passou assim a ser o primeiro país da América Latina com um caso confirmado do novo vírus que já matou 2,770 pessoas no mundo e infentou até à data 81,279, de acordo com o Worldometers.

De acordo com a notícia avançada pela “Folha de S.Paulo”, o Brasil tem atualmente 20 casos suspeitos: 11 em São Paulo e os restantes na Paraíba, em Pernambuco, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em Santa Catarina. Em todos os casos, os pacientes chegaram da Itália nos últimos dias. No Espírito Santo, o paciente procurou atendimento numa UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Carapina, na noite desta terça.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que o governo vai analisar o comportamento da doença num país com uma temperatura tropical como o Brasil. “Agora é que nós vamos ver como o vírus se vai comportar num país tropical, em pleno verão”, referiu durante uma conferência imprensa esta quarta-feira. “Vamos aumentar a nossa vigilância e os preparativos para o atendimento [nos hospitais].”

Número de novos casos pelo mundo ultrapassa os da China

O número de novos casos diários confirmados de coronavírus no resto do mundo ultrapassou pela primeira vez o que se verifica na China, anunciou esta quarta-feira a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Com 415 casos na China e 442 no resto do mundo registados esta quarta-feira, “o número de novos casos fora da China ultrapassou pela primeira vez o número de novos casos na China”, declarou o director-geral da agência das Nações Unidas, Tedros Ghebreyesus, na sede da organização em Genebra. “O aumento do número de casos fora da China incitou certos meios de comunicação e políticos a pressionarem para que seja declarada uma pandemia. Não devemos estar pressionados para a declarar sem uma análise aprofundada”, afirmou, ressalvando que não hesitará em declará-la se a situação o exigir.

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