[weglot_switcher]

Coronavírus: Dólar, o refúgio global no meio de uma tempestade viral

Regiões inteiras em quarentena, fecho de fronteiras, colapso da distribuição, recolher obrigatório, ‘shutdown’ de sistemas. Com a propagação do coronavírus as medidas draconianas também ultrapassam as fronteiras da China. Na incerteza que consome o mundo, os investidores fogem do risco  das ações e buscam a segurança do dólar. Até o tema das presidenciais norte-americanas de novembro está a ser relegado para segundo plano.
1 Março 2020, 09h00

“Como vosso presidente, poderiam pensar que eu ficaria entusiasmado com o nosso dólar muito forte. Não estou!”

O tweet de Donald Trump é de agosto de 2019, e foi apenas um de entre dezenas que o presidente dos Estados Unidos escreveu para pressionar a Reserva Federal (Fed) a cortar as taxas de juro e depreciar o dólar. Poderia, no entanto, ter sido escrito por estes dias, dado que o dólar está em máximos de quase três anos. O índice dólar, que pesa a moeda norte-americana face a uma ‘cesta’ de 16 moedas que representam 80% do volume cambial transacionado no mundo, encontra-se perto dos 100 pontos, nível que não ultrapassa desde abril de 2017.

Trump tem estado em silêncio sobre o dólar nos últimos tempos, provavelmente porque não pode (por enquanto) culpar a Fed pela apreciação da moeda – quando muito a propagação do novo coronavírus da China para o resto do mundo.jardim

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.