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Coronavírus: Embaixada de Portugal em Pequim prepara-se para retirar cidadãos portugueses

Portugal não é exemplo único na Europa já que também países como Espanha e França estão em contacto com as autoridades chinesas a discutir as possíveis soluções para transportar os seus cidadãos aos respetivos países de origem.
27 Janeiro 2020, 15h17

O governo português está a delinear um plano em conjunto com a embaixada de Portugal em Pequim para retirar o grupo de cidadãos portugueses retidos em Wuhan, cidade chinesa mais afetada pelo coronavírus. Segundo a RTP as negociações do governo português através da embaixada de Portugal em Pequim, visam retirar onze cidadãos que se encontram na cidade de Wuhan, epicentro do coronavírus.

A embaixada portuguesa em Pequim já informou que está a tratar das autorizações com o governo chinês, com o objetivo de utilizar um avião que se desloque até Wuhan para recolher o grupo de portugueses e, possivelmente, mais cidadãos europeus que queiram “aproveitar a boleia”.

Uma das preocupações dos portugueses na região prende-se com a escala que o avião autorizado terá de fazer em Pequim. Segundo a RTP, o avião que vai efetuar a recolha dos portugueses terá de fazer uma escala em Pequim que, por sua vez, se encontra sob quarentena. À Antena 1 um dos portugueses na região explica a sua preocupação “o problema é chegar a Pequim e depois ficar 14 dias em quarentena”.

Portugal não é exemplo único na Europa, também países como Espanha e França estão em contacto com as autoridades chinesas a discutir as possíveis soluções para transportar os seus cidadãos aos respetivos países de origem.

Em Portugal não se confirmou que o paciente, suspeito de ter contraído o coronavírus, que deu entrada no hospital Curry Cabral, em Lisboa, vindo da cidade de Wuhan, estaria infetado pelo vírus, mantendo Portugal como um dos países sem casos registados.

O governo português já emitiu um comunicado onde desaconselha os portugueses a viajarem para a China, com exceção às consideradas urgentes.

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