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Corticeira Amorim com vendas de 202,3 milhões de euros no primeiro trimestre

As vendas da Corticeira cresceram 9,2% no primeiro trimestre de 2019 em termos homólogos, beneficiando do bom desempenho das unidades de negócio das Rolhas (mais 11,3%), das Matérias-Primas (cresceram 28,7%), dos Aglomerados Compósitos (cresceram 9,2%) e dos Isolamentos (mais 26,5%), refere o comunicado da empresa.
8 Maio 2019, 17h33

A Corticeira Amorim registou vendas de 202,3 milhões de euros no primeiro trimestre, o que representa um crescimento de 9,2% face ao período homólogo de 2018, refere um comunicado da empresa, explicando que “este aumento não inclui nenhum efeito de variação de perímetro”.

“Excluindo o efeito da variação cambial, a variação das vendas refletiria um aumento de 7,9% face ao período homólogo, o que representa um crescimento significativo das vendas consolidadas”, diz o comunicado.

Por unidades de negócio (UN), a Corticeira destaca “o crescimento das vendas da UN Rolhas (mais 11,3%), dado o peso que as mesmas têm no total das vendas” da empresa. As UN Matérias-Primas (cresceram 28,7%), Aglomerados Compósitos (cresceram 9,2%) e Isolamentos (mais 26,5%) também contribuíram de forma significativa para este aumento, diz a empresa.

“A UN Matérias-Primas registou vendas de 58,7 M€, um crescimento de 28,7% face ao trimestre homólogo”, adianta o comunicado. As vendas da “UN Rolhas atingiram os 143,4 M€, um aumento de 11,3% face ao trimestre homólogo”, refere igualmente, esclarecendo que “a câmbios constantes, o crescimento das vendas seria de 10,1%”. A empresa liderada por António Rios de Amorim destaca igualmente o aumento de vendas para os E.U.A., Espanha e Itália, enquanto as vendas para França refletiram a vindima mais fraca de 2017.

“As vendas da UN Revestimentos cifraram-se em 28,4 M€, um decréscimo de 2,6% face ao período homólogo, mantendo a tendência registada em 2018”, refere a Corticeira explicando que “as vendas deste período ainda não refletem o efeito perspetivado de vendas da nova linha de produtos WISE, que se estima vir a ocorrer no segundo semestre do ano”.

Finalmente, a UN Aglomerados Compósitos “registou vendas de 26,6 M€, um crescimento de 9,2% em relação ao trimestre homólogo”. O “aumento dos preços de venda”, o “efeito favorável do USD e do mix”, “explicam a evolução ocorrida”, refere o comunicado.

A Corticeira Amorim encerrou os primeiros três meses do ano com um resultado líquido de 18,6 milhões de euros, uma redução de 1,1% face ao período homólogo de 2018. Num contexto de redução do EBITDA, resultante do aumento do preço de consumo da cortiça e da performance negativa da UN Revestimentos, “a redução verificada no resultado líquido é menos significativa do que se poderia antecipar”, considera a empresa.

O EBITDA consolidado é inferior ao do trimestre homólogo em 5,6%, tendo atingido os 34,8 milhões de euros (contra os 36,8 milhões de euros registados no trimestre homólogo do ano anterior). Decorrente essencialmente do aumento do preço de consumo das matérias-primas, o rácio EBITDA/Vendas apresenta uma diminuição relativamente ao período homólogo (de 19,9% para 17,2%).

Tendo por referência o rácio dos 12 meses de 2018 (17,6%), verifica-se que a redução não é significativa e em está em linha com a expectativa existente. Os aumentos de preço e ganhos de eficiência operacional atenuaram a redução do EBITDA.

O EBITDA das UN Matérias-Primas e Rolhas atingiu os 33,9 milhões de euros, um aumento de 1% face ao período homólogo (registou 33,5 milhões de euros no primeiro trimestre de 2018). A redução da rentabilidade destas UN (EBITDA/Vendas passou de 25,1% para 22,8%) “ocorre num contexto de aumento do preço da cortiça”, refere o comunicado da Corticeira. “O aumento dos preços praticados aos clientes e os ganhos de eficiência operacional não foram suficientes para compensar o aumento dos preços de consumos das matérias-primas”, adianta.

No final do trimestre, a dívida remunerada líquida ascendia a 141,7 milhões de euros (contra 139,0 milhões de euros no final de 2018). “Após resultados atribuíveis aos interesses que não controlam, o resultado líquido atingiu os 18,6 milhões de euros, em linha com os registados no período equivalente do ano anterior”, informa a empresa.

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