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Corum capta cerca de 609 milhões no primeiro semestre para investir no imobiliário comercial europeu

Com a entrada de 608,7 milhões de euros, parte destes de aforradores nacionais, o valor sob gestão dos fundos Corum elevou-se para cerca de 6,7 mil milhões de euros, dos quais 5,7 mil milhões em imobiliário.
27 Julho 2023, 10h45

A Corum Investments captou mais de 600 milhões de euros junto dos aforradores europeus nos primeiros seis meses do ano. Em comunicado, a SCPI (Sociedade de Investimento Imobiliário) de origem francesa diz que “manteve o elevado nível de captação de poupanças num período marcado pela inflação, a subida de juros por parte dos bancos centrais e a fraca rentabilidade oferecida pelos produtos de poupança tradicionais”.

“Assistimos a um crescente apetite por parte de cada vez mais investidores, tanto grandes investidores como pequenos aforradores, que procuram soluções de baixo risco mas que ofereçam retornos atrativos”, diz Miguel Costa Santos, o novo country manager da Corum Investments Portugal, em comunicado.

Com a entrada de 608,7 milhões de euros, parte destes de aforradores nacionais, o valor sob gestão dos fundos Corum elevou-se para cerca de 6,7 mil milhões de euros, dos quais 5,7 mil milhões em imobiliário.

“Na Corum, procuramos a todo o momento gerar retorno para os nossos investidores, via dividendos, mas também através da valorização das participações de cada um”, acrescenta o Country Manager da Corum Portugal.

Os fundos Corum Origin e Corum XL, disponibilizados em Portugal para pequenos aforradores, têm como objetivo alcançar rendibilidades de 6% e 5%, respetivamente, substancialmente superiores às dos produtos de poupança tradicionais, frisa a gestora de ativos. “Esses objetivos têm sido conseguidos fruto, em parte, da estratégia de diversificação tanto em termos setoriais como geográficos”, acrescenta a sociedade.

A Corum Asset Management gere três fundos imobiliários, o Corum XL, Corum Origin e o fundo imobiliário indexado a critérios ESG, Corum Eurion. Os fundos da Corum compram imóveis comerciais em todo o mundo com inquilino garantido por contratos de arrendamento, a prazos relativamente longos.

“O investimento em ativos imobiliários comerciais revela-se particularmente eficaz em momentos de inflação como o atual ao garantir proteção contra a perda de valor das poupanças já que as rendas cobradas são, direta ou indiretamente, indexadas ao índice de preços no consumidor” diz a gestora de ativos que acrescenta ainda que “o contexto de subida de juros cria oportunidades de investimento que asseguram taxas de rentabilidade elevadas através das rendas pagas por arrendatários de qualidade”.

No primeiro semestre, a Corum reforçou os investimentos em imobiliário, com aquisições como a da sede da RTL na Bélgica por um valor próximo dos 33 milhões de euros – rendimento bruto implícito de mais de 8,3% -, de um imóvel ocupado pela Henkel e pela Gi Group por 25 milhões, ou de outros dois edifícios, em Basingstoke (Inglaterra) e Glasgow (Escócia), por 26,7 e 45 milhões de euros, respetivamente. Já no início de julho, foi adquirida a sede da Capgemini na cidade de Utrecht (Países Baixos) por 86 milhões de euros.

A Corum conta, atualmente, com 200 propriedades em 17 países europeus (15 deles em Portugal) e no Canadá, arrendadas a mais de 400 empresas. A taxa de ocupação ascende a 96%, isto depois de terem sido arrendados alguns dos poucos edifícios vagos da Corum, entre eles o edifício em Braga, em Portugal.

O imóvel que esteve arrendado à H&M conta agora com uma filial da Maxstock, um especialista do comércio a retalho israelita, como inquilino num contrato de arrendamento de 10 anos.

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