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Costa conta com as IPSS “para utilizar o poder de fogo da bazuca europeia”

Na cerimónia de assinatura do lançamento do ‘Pares 3.0’, o primeiro-ministro salientou que este programa cumpre três objetivos: reanimar a economia, criar postos de trabalho de forma a que ambos sejam socialmente úteis para a sociedade.
19 Agosto 2020, 17h15

António Costa assumiu que conta com as Instituições Particulares de Solidariedade Social para “utilizar o poder de fogo da bazuca europeia”. O primeiro-ministro falou esta quarta-feira, 19 de agosto, no Ministério do Trabalho à margem da cerimónia de assinatura e lançamento do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES 3.0).

“Temos que utilizar com inteligência o pouco dinheiro que temos ao nosso dispor e com cada euro temos de conseguir satisfazer três objetivos: reanimar a economia, criar postos de trabalho, reanimar a economia e criar postos de trabalho que sejam socialmente úteis para a sociedade”, algo que António Costa frisou que o PARES consegue cumprir.

O primeiro-ministro mostrou-se também solidário para com aqueles que trabalham diariamente nas IPSS e que na sua opinião são alvos de críticas por parte da sociedade. “Como cidadão não posso aceitar a forma como têm vindo a ser crucificados na praça pública e de forma injusta, aqueles que dão o melhor do ponto de vista solidário para responder às necessidades seja das crianças, dos idosos, dos deficientes e de todos aqueles que estão a cargo das IPSS”.

António Costa foi mais longe e salientou mesmo que é fácil cada um ficar no seu consultório e passar o dia a falar por videoconferência para as televisões opinando sobre o que acontece aqui e ali. “O difícil é fazer o que as vossas instituições fazem que é no dia a dia ter de cuidar efetivamente de quem está a precisar de cuidados”, realçou o primeiro-ministro.

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