O primeiro-ministro classificou como “ideias muito especulativas” as notícias sobre prováveis aumentos da carga fiscal em 2017 e remeteu para o final da próxima semana a discussão sobre a proposta do Governo de Orçamento, adianta o DN, citando a Lusa.
António Costa falava aos jornalistas após ter estado reunido com o Presidente da República da China, Xi Jinping, e com o presidente da Assembleia Nacional Popular, Zhang Dejiang, depois de questionado sobre a proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2016, designadamente sobre a possibilidade de estar previsto um conjunto de aumentos de impostos indiretos.
“Acho que são ideias muito especulativas. Vamos aguardar para que o projeto de Orçamento seja aprovado [pelo Governo], debatido e, depois, teremos uma versão final. Mas, manifestamente, não é em Pequim que vamos tratar do Orçamento”, respondeu o primeiro-ministro.
Relativamente à proposta do Orçamento do Estado para 2017, o primeiro-ministro diz que não quer falar do Orçamento antes da aprovação da proposta do mesmo, que irá acontecer na quinta-feira. “Nessa altura saberemos tudo o que o Orçamento proporá. Sobre o Orçamento falaremos em Lisboa a partir do próximo dia 13 e, até lá, estaremos concentrados no estreitamento das relações económicas, políticas e culturais com a China”, frisou.
Quanto ao futuro do Novo Banco, e sobre a possibilidade da entrada de capital chinês, Costa não adiantou muito: “Não tenho mandato para discutir vendas ou compras de bancos. Mas é importante que a China conheça novas oportunidades que existem [em Portugal], no Novo Banco, como em outros bancos em que há empresas interessadas em investir”.
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