António Costa formalizou, esta quarta-feira, o apoio de Portugal à recandidatura de António Guterres para secretário-geral das Nações Unidas (ONU). “É com muita hora que pude subscrever à candidatura do engenheiro António Guterres à liderança da ONU”, afirmou o primeiro-ministro, acrescentando que “para Portugal é um orgulho poder continuar a contar com um dos seus numa função tão distinta à escala global”.
Num breve anunciou aos jornalistas, a partir de São Bento, o primeiro-ministro considera que a “Guterres serviu de uma forma exemplar as Nações Unidas, a sua carta, valores, e encheu Portugal de orgulho”, frisando que durante o seu mandato nos últimos cinco anos, Guterres “devolveu força a valores fundamentais ao humanismo que inspirou a carta da ONU e que precisam de ser devidamente promovidos e defendidos”.
“A liderança firme de de António Guterres permitiu que passados estes cinco anos haja um novo espírito e nova vontade de reforçar as alianças multilaterais”, numa altura em que o mundo travou um grande debate entre o regresso ao nacionalismo e ao isolamento.
Para Costa, “a sua liderança foi essencial nos momentos mais difíceis que a humanidade enfrentou”, nomeadamente no combate à pandemia da Covid-19, no combate às alterações climáticas, na proteção dos oceanos e na promoção da paz e direitos humanos à escala global.
António Guterres formalizou a sua recandidatura a 11 de janeiro, tendo indicado estar “disponível para um segundo mandato como secretário-geral das Nações Unidas, se essa for a vontade dos Estados-membros”. Os anteriores secretários-gerais da ONU também serviram durante dois mandatos. O antigo governante está no cargo desde 2017 com um mandato de cinco anos que terminará no final de 2021.
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