A antiga ministra da Saúde Marta Temido defendeu, em entrevista à Rádio Renascença, que António Costa não tinha outra alternativa se não demitir-se do cargo de primeiro-ministro.
“Não havia mesmo condições para tomar outra decisão. António Costa não tinha alternativa a não ser tomar a decisão que corajosamente tomou. É a atitude que eu esperava do meu primeiro-ministro”, disse a ex-governante.
No entanto, Marta Temido recusou comentar a atuação da Procuradora-Geral da República. “Não faço juízos de valor sobre a conduta de outras entidades e de outras instituições. Penso sinceramente que o Ministério Público tem que ter o espaço para fazer o seu trabalho. Embora gostássemos todos que este caso tivesse um esclarecimento breve e célere”, sublinhou.
Quanto ao futuro líder do PS, Marta Temido admitiu que não vai expressar publicamente apoio a nenhum dos dois. “Não vou prestar apoio público a nenhum dos candidatos. Conheço bem os dois. Trabalhei quer com Pedro Nuno Santos, quer com José Luís Carneiro. Se existe liberdade dos militantes para expressarem o seu apoio público a um determinado candidato, também deve existir a liberdade de não o fazerem”, afirmou.
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