A coordenadora do BE afirmou hoje que “quando o SNS não tiver cura” não será o “fundo soberano” que vai conseguir resolver o problema, levando o primeiro-ministro a assegurar que o excedente que existe “não é à custa do SNS”.
“Vai chegar a um acordo com os profissionais de saúde que respeite o seu tempo de trabalho e a sua capacidade de conciliar o trabalho com a vida pessoal e familiar ou vai insistir nesta ideia que o excedente não pode ser gasto a salvar o SNS”, perguntou Mariana Mortágua a António Costa no primeiro dia do debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024).
A coordenadora do BE afirmou avisou que “quando o SNS não tiver cura” não será o “fundo soberano que vai conseguir resgatar esse enorme problema democrático com que Portugal vai ficar”.
Na resposta, António Costa escusou-se a entrar em detalhes sobre as negociações entre sindicados e Governo, porque se deve “respeitar a autonomia sindical”, mas garantiu que o executivo respeita todos os profissionais e a sua função primeira é “assegurar que os portugueses têm a cada dia melhor acesso aos cuidados de saúde”.
“Não é mesmo uma questão orçamental, senhora deputada, porque se fosse não tínhamos reforçado como reforçámos o número de profissionais. O excedente existe não é à custa do SNS”, assegurou.
Para o primeiro-ministro, pode-se “dizer muita coisa” sobre a atuação do Governo, mas recusa a acusação de que tem “regateado no financiamento ao SNS”.
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