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Costa sobre o Novo Banco: “Há uma enorme diferença entre fazer despesa e conceder um empréstimo”

“Para injetar capital na banca privada há sempre dinheiro”, criticou Heloísa Apolónia, deputada do PEV, na abertura do debate quinzenal. “Há uma enorme diferença entre fazer despesa e conceder um empréstimo”, respondeu o primeiro-ministro.
7 Março 2019, 15h53

Na abertura do debate quinzenal com o primeiro-ministro, esta tarde, na Assembleia da República, a deputada do PEV, Heloísa Apolónia, lamentou que “para injetar capital na banca privada há sempre dinheiro”, referindo-se ao Novo Banco que acaba de requerer mais 1.149 milhões de euros ao Fundo de Resolução.

“É tempo de deixar de fazer das pessoas tolas, quando lhes dizemos que não pagam um euro que seja para esta injeção de capital, já que é do Fundo de Resolução que sai este dinheiro, o qual está a ser alimentado por dinheiro dos contribuintes”, criticou Apolónia.

“Há uma enorme diferença entre fazer despesa e conceder um empréstimo”, respondeu o primeiro-ministro. Na mesma intervenção, Costa sublinhou que o Governo apenas investiu “dinheiro dos contribuintes num único banco”, a Caixa Geral de Depósitos, e não no Novo Banco.

Relativamente ao Novo Banco, o primeiro-ministro garantiu que o Estado “não investiu dinheiro dos contribuintes, nem nacionalizando, nem vendendo o banco. Nem deu garantia, emprestou dinheiro aos bancos”. Costa refere-se ao facto de caber aos bancos que operam em Portugal (incluindo a Caixa Geral de Depósitos) o financiamento do Fundo de Resolução. As injeções de capital pelo Estado consistem em empréstimos que terão de ser pagos pelos bancos num prazo de 30 anos.

 

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